sexta-feira, 22 de outubro de 2010

NOÇÕES DE TEMPO






NOÇÕES DE TEMPO

O curso de Licenciatura em História da Unimes traz a seguinte informação sobre o noções de tempo (lição: O tempo dos Índios):
Se analisarmos outros povos podemos perceber que exis¬tem outras noções de tempo diferentes da nossa. Podemos dar o exemplo dos nossos índios (aqueles que ainda não tiveram contato com o branco) que não possuem escrita, nem conhecem os números. Podemos lembrar também dos povos africanos e mais ainda dos povos orientais que possuem outro calendário para datar seus eventos históricos. A concepção que temos sobre história é de que ela é o resul¬tado das ações humanas no tempo, enquanto para os índios o tempo está baseado na memória da ação dos deuses.
O mito surgiu nas comunidades tribais como primeiro esforço dos homens primitivos em explicar os eventos da vida comum. Para os indígenas, o mito era uma história sagrada que explicava a criação do mundo, da natu¬reza e do destino da humanidade.
Os mitos perpetuam a tradição dos costumes e valores por meio das nar¬rativas dos mais velhos e sábios da tribo, lendas que, contadas aos mais jovens, são criadas e recriadas constantemente. Essa transmissão cultural e educativa permite a passagem de valores éticos e comportamentais que possibilitam a organização e a unidade social
Dentre os instrumentos mais antigos de medição de tempo figuravam a lua, o sol e as estrelas. O homem, como coletor e caçador, não precisava de nada além do nascer e do pôr do sol para iniciar suas atividades, e isto continua acontecendo em lugares em que o progresso tecnológico ainda não chegou. Percebemos que em uma mesma data, por exemplo o ano de 2007, existem modos de vida no mundo regidos por outros ritmos de tempo.
Isso ocorre porque os homens são diferentes, pensam e vivem de forma diferente. Dentro desse sistema de variedades há mudanças na forma de pensar e produzir bens de um Estado ou classe social dominante que atin¬ge a todos. Isso aconteceu quando os europeus impuseram seu ritmo de trabalho e vida aos povos indígenas. O que acontece é que essa variedade de formas de vidas possui diversos ritmos de evolução.

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